sábado, 23 de fevereiro de 2013

Cidadania - Movimento que pede País livre da troika realiza conferência nacional




O movimento que pede "um Portugal soberano e desenvolvido" e livre do programa de assistência financeira internacional, subscrito por mais de 900 personalidades, realiza este sábado, em Lisboa, uma conferência nacional.

Em Dezembro de 2011, foi lançado por 24 personalidades o apelo "Em defesa de um Portugal soberano e desenvolvido" para denunciar e "rejeitar o programa que está a ser imposto ao país".

Entre os primeiros subscritores estão os escritores Mário Carvalho e Alice Vieira, os arquitectos Álvaro Siza Vieira e Eduardo Souto Moura, a activista católica Deolinda Machado, o catedrático José Barata Moura e a realizadora Raquel Freire.

Um ano após o apelo e numa altura em que documento é subscrito por mais de 900 personalidades, na conferência nacional, que hoje se realiza, vai ser feito um balanço do trabalho desenvolvido e uma avaliação da situação vivida no nosso país "decorrente da aplicação do programa imposto aos portugueses", disse à agência Lusa Isabel Araújo Branco, da comissão promotora.

Isabel Araújo Branco adiantou que é "importante saber o que mudou" em Portugal desde a altura em foi lançado o apelo, que na sua opinião, o país "mudou para pior".

Na conferência, que se realiza na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, será ainda decidido as iniciativas a realizar no futuro.

"Vencendo a resignação e a manipulação fatalista, afirmamos o nosso inconformismo perante um pacto de agressão que está a conduzir Portugal e o povo português ao declínio económico, ao empobrecimento e à perda de direitos duramente conquistados, num quadro de intolerável regressão social", escrevem os subscritores no apelo.

Portugal, dizem, "tem futuro, tem recursos, a começar pelo seu povo, e capacidades para se afirmar como nação soberana e desenvolvida", e "é possível encetar um caminho de crescimento, de valorização do trabalho e de dignificação das condições de vida do povo português".

Nesse sentido, os autores apelam a "todos os democratas e patriotas, para que manifestem a sua opinião e para que inscrevam, como imperativo patriótico da sua intervenção cívica e política, a denúncia e a rejeição" do programa de assistência financeira que "está a ser imposto" a Portugal.

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